sábado, 29 de outubro de 2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Teoria musical Básica --A música

O QUE É MÚSICA?

QUANDO JUNTAMOS OS SONS E OS COMBINAMOS, TEMOS A MÚSICA. A MÚSICA,
ENTÃO, É COMBINAÇÃO DE SONS MUSICAIS.
Dizemos que a MÚSICA É UMA ARTE. Arte é algo que fazemos onde manifestamos sentimentos (tristeza, amor, gratidão, louvor, etc.). Nossos hinos são exemplo disso: temos hinos tristes, hinos alegres, etc.

A MÚSICA TEM TRÊS PARTES: MELODIA, HARMONIA E RÍTIMO.
1.MELODIA: QUANDO TOCAMOS SONS UM DEPOIS DO OUTRO (UMA NOTA DEPOIS DA OUTRA) TEMOS A MELODIA DA MÚSICA. QUANDO CANTAMOS, POR EXEMPLO, ESTAMOS FAZENDO UMA MELODIA, POIS NÃO HÁ QUEM CONSIGA CANTAR DOIS SONS AO MESMO TEMPO.

2.HARMONIA: QUANDO TOCAMOS MAIS DE UM SOM AO MESMO TEMPO, TEMOS A HARMONIA. UMA ORQUESTRA TOCANDO FAZ UMA HARMONIA. DUAS PESSOAS CANTANDO TAMBÉM É EXEMPLO DE HARMONIA( É
IMPORTANTE SABER QUE TEM QUE EXISTIR UMA COMBINAÇÃO ENTRE OS
SONS TOCADOS OU CANTADOS PARA QUE SE TENHA UMA HARMONIA).

3.RÍTIMO: COMBINANDO SONS DE VALORES (DURAÇÕES) DIFERENTES, TEMOS O RÍTIMO. ASSIM FAZEMOS UM RÍTIMO JUNTANDO SONS DE VÁRIOS TAMANHOS.

Teoria musical Básica --O Som

O  SOM

O som é tudo aquilo que podemos ouvir (um assovio, uma musica, o barulho de um carro e outras coisas, tudo isso é som, pois conseguimos ouvir). Existem dois tipos de som: som musical e som não-musical.
SOM MUSICAL É AQUELE QUE É AGRADÁVEL AO OUVIDO, UM SOM REGULAR E QUE
PODEMOS ESCREVER. As notas musicais são exemplo de som musical. Um instrumento
tocando também é som musical.
SOM NÃO-MUSICAL É AQUELE QUE NÃO PODEMOS ESCREVER, POIS É IRREGULAR, É DESAGRADÁVEL AO OUVIDO, SÃO OS RUÍDOS, OS BARULHOS. A buzina de um carro é um som não-musical, assim como o barulho de um objeto caindo, alguma coisa sendo arrastada, uma batida na mesa, etc.
PROPRIEDADES DO SOM
O som tem quatro propriedades (partes do som). Elas são: altura, duração, intensidade
e timbre.
1.ALTURA DO SOM É O QUE DIZ SE ELE É AGUDO OU GRAVE.
AGUDO É O SOM MAIS FINO COMO, POR EXEMPLO, A VOZ DE UMA MULHER. GRAVE É O SOM MAIS GROSSO COMO A VOZ DE UM HOMEM. Na música, o que é mais agudo (mais fino) dizemos que é mais ALTO. O som mais grave (mais grosso) dizemos que é mais BAIXO.
2. DURAÇÃO DO SOM É O QUE DIZ SE ELE É LONGO OU CURTO (É O TEMPO QUE
DURA O SOM)
QUANDO BATE O SINAL DA AULA TEMOS UM SOM LONGO, DURA MAIS TEMPO. UM
SOM CURTO PODE SER UM ESTALAR DE DEDOS.
3. INTENSIDADE É A FORÇA QUE O SOM É TOCADO: O SOM PODE SER FORTE OU
FRACO. INTENSIDADE É O VOLUME DO SOM.
UM EXEMPLO DE SOM FORTE É A BUZINA DE UM CAMINHÃO, UM SOM FRACO PODE
SER O SOM DO RELÓGIO.

terça-feira, 31 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Atirei o pau no gato instrumental



Resolvi gravar este vídeo para mostrar que no contexto harmônico uma música simples pode ficar sofisticada

domingo, 24 de abril de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Acordes diminutos

fórmula de formação dos acordes(com 3 notas) tem por base a I, III e V de cada escala correspondente, o diferencial esta nos respectivos intervalos.

Para formar os ACORDES DIMINUTOS, o intervalo entre a “I”(primeira) e a “III”(terceira), é de 1tom e meio e entre a “III”(terceira) e “V”(quinta), também é de 1tom e meio. Mais uma vez vamos somar os intervalos.


A ditância entre a “I”(primeira) e a “III”(terceira) tem que ter 1tom e meio. Então soma-se: DÓ# + + MIb = 1tom e meio. Fica sendo a “III”(terceira), um MIb.


A distância entre a “III”(terceira) e a “V”(quinta) também tem que ter 1tom e meio. Então soma-se: MI + + SOLb = 1tom e meio. Fica sendo a “V”(quinta) a nota SOLb.

Veja a sequência de todos os acordes diminutos:

.: Acorde ““(dó com diminuta) :.


.: Acorde ““(ré com diminuta) :.


.: Acorde ““(mi com diminuta) :.


.: Acorde ““(fá com diminuta) :.


.: Acorde ““(sol com diminuta) :.


.: Acorde ““(lá com diminuta) :.


.: Acorde ““(si com diminuta) :.


Esse assunto sobre formação de acordes é muito importante e rico em detalhes, tem alguns detalhes que estão sendo omitidos propositalmente para que você “aprenda por partes“. Nos próximos artigo vamos aprender a formação dos ACORDES AUMENTADOS.
…Ter bastante entusiasmo, significa “estar cheio de Deus“. Tenha bastante entusiasmo que você aprenderá com maior facilidade…


Qualquer dúvida entre em contato deixando sua mensagem ou pelo email:sooridadeviolonistica@gmail.com

quinta-feira, 10 de março de 2011

Campo Harmonico

Campo Harmônico Maior:
Exemplo em DÓ MAIOR
Graus:
I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm7(b5)
Maior
Natural
(jônio)
C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(b5)
Dica: O sétimo grau também é conhecido como "meio-diminuto".
Campo Harmônico Menor:
Exemplo em LÁ MENOR
Graus:
Im7 IIm7(b5) bIII7M IVm7 Vm7 bVI7M bVII7
Menor
Natural
(eólio)
Am7 Bm7(b5) C7M Dm7 Em7 F7M G7
Graus:
Im7M IIdim bIII7M(#5) IVm7 V7 VI7M VIIdim
Menor
Harmônico
Graus:
Am7M Bdim C7M(#5) Dm7 E7 F7M G#dimIm7M IIm7 bIII7M(#5) IV7 V7 #VIdim VIIdim
Menor
Melódico
Dicas:
Am7M Bm7 C7M(#5) D7 E7 F#dim G#dim
abertos (dão uma sonoridade diferente).
Aplique também em outras tonalidades. Experimente inverter os acordes, usar acordes
um simples
Um simples acorde E7/A pode ser um A7M(9) e vice-versa. Um Bm7(b5) pode substituirG7(9) com a primeira inversão.
acima, mantendo a mesma posição dos dedos. Ou seja, um
Os acordes diminutos podem ser invertidos apenas subindo o acorde um tom e meioF(dim) transforma-se em
Ab(dim)
e B(dim).
regiões diferentes.
Os acordes aumentados (5#) também são simétricos, mantendo a mesma formação em
pensou em fazer um arpejo de
Observe os acordes, eles oferecem várias possibilidades de serem executados. Você jáEm7 sobre um C7M?
Campo Harmônico menor
Cm (Maj7)
Dm7b5 (6)
E(5#)
Fm7 (4#)
G(9b/6b)
Amaj7(9#/11#)
Bdim (alt6)

Segue abaixo o campo harmônico maior e menor.Qualquer dúvida é só entrar em contato

CAMPOS HARMÔNICOS


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

Construindo escalas

Escala Musical: Ordenação sucessiva de sons a intervalos não maiores que uma segunda. Existem diversos tipos de escala, cada uma se prestando a um determinado estilo musical, assim temos escalas de Jazz, de Blues, de música barroca, etc.

Mas o nosso interesse aqui não são estas escalas citadas acima e sim a Escala Natural a partir da qual são construídos os acordes.

A Escala Natural é formada de dois tetracordes (acordes de 4 notas) separados por um intervalo de um tom. Cada tetracorde possui os intervalos tom, tom, semiton.

Exemplo:

Usaremos a escala de C (lê-se dó). Assim temos C D E F G A B C (lê-se dó ré mi fa sol la si do) que é a escala natural de C. Vejamos porque.

I II III IV V VI VII VIII --> graus
C D E F G A B C --> notas
1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

obs: as cifras acima não representam acordes e sim notas.

Assim temos o C (lê-se dó) como o primeiro grau da escala e entre C e D (lê-se dó e ré) temos um intervalo de 1 tom (C C# D). Entre D e E, segundo e terceiro graus da escala, temos um intervalo de 1 tom (D D# E). Entre E e F, terceiro e quarto graus da escala temos um intervalo de 1/2 tom (1 semiton) (E F), pois E não possui # (sustenido)

Entre o quarto e quinto graus da escala, de F para G, temos um intervalo de 1 tom separando o primeiro tetracorde do segundo.

Entre o quinto e sexto graus temos um intervalo de 1 tom (G G# A). Entre o sexto e sétimo grau temos um intervalo de 1 tom (A A# B).

E finalmente entre o sétimo e o oitavo graus temos o intervalo de 1/2 tom (1 semiton) (B C) pois o B não possui sustenido. Obs: Mi (E) e Si (B), ou seja, as notas terminadas em "i" não possuem sustenido.

Com isto temos que a formula para se construir uma Escala Natural é dois tetracordes de tom, tom, semiton separados por um intervalo de 1 tom.

É por isto que a escala de C não possui acidentes (sustenidos ou bemois), o que não acontece com outras escalas, que possuem os seus acidentes específicos.

Vejamos a escala de D:

I II III IV V VI VII VIII
D E F# G A B C# D
1 1 1/2 1 1 1 1/2


Entre E e F existe apenas 1 semiton, já que E não possui sustenido, por isso foi necessário acrescentar um sustenido em F para que a nossa fórmula se cumpra, ou seja o intervalo deve ser de 1 tom entre o segundo e terceiro graus da escala natural, portanto no caso desta escala específica temos ( E F F#) entre o segundo e terceiro graus da escala.

Entre o terceiro e quarto graus temos um intervalo de 1 semiton, (F# G).

Entre o sexto e sétimo graus da escala temos um intervalo de 1 tom, por isto fomos obrigados a acrescentar um sustenido em C, assim temos (B C C#) entre o sexto e sétimo graus da escala de D.

Entre o sétimo grau e o oitavo temos apenas um semiton, ou seja, (C# D). Nota-se que o primeiro e o oitavo graus são a mesma nota, a diferença entre elas dá-se na altura do som, o oitavo grau está uma oitava acima do primeiro grau portanto mais aguda.

Descobrimos que a escala de D possui dois acidentes, um em F e outro em C e neste caso específico ambos são sustenidos.

Com estas informações você será capaz de construir todas as escalas naturais dos respectivos tons, prossiga, como exercício construindo as escalas de E F G A e B (e não se esqueça, lê-se, mi fa sol lá e sí). Descubra por você mesmo quantos acidentes existem em cada tonalidade, quais são (se bemois ou sustenidos), etc. Lembre-se que os acidentes são característicos das suas respectivas tonalidades, pode-se reconhecer uma escala pelo seu número de acidentes e quais são.

É importante frisar também que o primeiro grau é que dá nome a escala.
Um grande abraço

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Campo Harmonico

Atendendo aos 700 pedidos de alunos que ja conhecem os intervalos estou colocando o assunto mais solicitado. 
Qualquer dúvida escrevam para sonoridadeviolonistica@gmail.com 


Noção de Campo Harmônico
Campo Harmônico nada mais é do que todos os acordes possíveis de serem construídos a partir das notas de uma determinada escala.
Como já vimos os acordes (tríades e tétrades) são formados por saltos de terça.
A sobreposição destas terças gera as notas que formam desde o acorde mais básico ao mais complexo.
Vamos harmonizar a escala de Dó maior, por exemplo:
C D E F G A B C

Esta escala tem uma série de tons e semitons que separam suas notas.
Esta escala possui 7 notas. Se pensarmos um pouco, deduziremos que cada uma dessas notas podem servir de Tônica para um novo acorde desta escala. Em outras palavras, de cada nota da escala maior ira sair um acorde.

Então teoricamente teremos um acorde saindo de C outro de D outro de E, e assim por diante...Resta saber que acorde que é esse. Para isso iremos usar os intervalos para classificar os acordes.

C D E F G A B C

Pegando o C como tônica temos E como sendo sua terça direta, G como sendo a terça da nota E e B como sendo a terça da nota G (Como já vimos uma terça maior corresponde à distancia de 2 tons, e uma terça menor corresponde à distancia de 1 tom e meio)
Obtemos isso: C E G (B)

Percebemos então que se Dó é a tônica Mi é uma terça maior e o Sol é a quinta justa do Dó. O Si é uma sétima maior de Dó (O Si esta entre parênteses, pois o acorde sem ele é uma tríade, com ele é um acorde de sétima ou tétrade). Então constatamos que o acorde que sai da primeira nota é um acorde maior (C7M). Ai vem a pergunta: E isso só vale pra Dó? Não...pois como todas as escalas maiores são geradas a partir da mesma formula (T-T-ST-T-T-T-ST) as distancias entre as notas sempre serão as mesmas.

Exemplo em A maior
T   T    ST   T    T    T    ST
A   B   C#   D   E   F#   G#    =   A C# E G#

T   T    ST   T    T    T    ST
C   D   E     F    G    A    B      = C E G B

Continuando a idéia de obter os acordes a partir de cada nota da escala iremos obter as seguintes notas para cada tônica.

Escala de C: C D E F G A B C

As notas empilhadas ficam assim:


GRAUS
ESCALAS
MI
SOL
SI

MI
SOL
SI
MI
SOL
SI
MI
SOL
SI
MI
SOL
SI
NOMES
DÓ COM SÉTIMA MAIOR
RÉ MENOR COM SÉTIMA MENOR
MI MENOR COM SÉTIMA MENOR
FÁ COM SÉTIMA MAIOR
SOL MAIOR COM SÉTIMA MENOR
LÁ MENOR COM SÉTIMA MENOR
SI MENOR C/ QUINTA MENOR E SÉTIMA MENOR
*


Com isso obtemos os seguintes acordes

C[7M] - Dm[7] - Em[7] - F[7M] - G[7] - Am[7] - Bm(b5)[7]

As notas entre colchetes são as sétimas que podem ser inseridas ou não no acorde ao seu critério.
Como todas as escalas maiores são obtidas com a mesma formula, todas as notas estão separadas pelos mesmos intervalos e por isso a harmonização de qualquer tom é feito da mesma maneira.
Como exercício faça a harmonização da escala maior em todos os tons, você constatará o que afirmamos acima.

Exemplo em A Maior

A[7M] - Bm[7] - C#m[7] - D[7M] - E[7] - F#m[7] - G#m(b5)[7]

E na verdade vamos chamar cada um dos acordes de graus da escala. Cada grau tem uma função importante dentro do contexto tonal, falaremos mais tarde sobre isto. Os graus são escritos em forma de números romanos

I[7M]- IIm[7]- IIIm[7]- IV[7M]- V[7]- VIm[7]- VIIm(b5)[7]

Olhe agora e procure lembrar-se da lição. Você deve perceber que as triades 1, 4 e 5 formam acordes maiores, enquanto as de número 2, 3 e 6 formam acordes menores e, a de número 7 um acorde diminuto. Este padrão repete-se em todas as escalas maiores.
Analisando os resultados terminamos com as formulas mencionadas anteriormente, ou seja:
Acorde maior - tônica (I) + terça maior (IIIM) + quinta justa (VJ)
Acorde menor - tônica (I) + terça menor (IIIm) + quinta justa (VJ)
Acorde meio diminuto - tônica (I) + terça menor (IIIm) + quinta diminuta (Vo).
Este mesmo esquema utilizado na confecção de acordes permite que se discuta a noção de campo harmônico. Observe que construímos uma seqüência de acordes com as notas que formam a escala de C. Esta seqüência de 7 acordes, que contem 3 acordes maiores, 3 menores e 1 diminuto, é a seguinte:
C     Dm     Em     F     G      Am     Bo
Este conjunto forma o que se denomina campo harmônico, no caso o de C. O importante nisto é que os acordes de um mesmo campo harmônico soam harmonicamente quando tocados uns com os outros, e assim as musicas são construídas. Para fazer uma musica em Dó maior, estes serão os acordes que vc utilizará.
Para fixar bem este conteúdo, escreva o campo harmônico da escala maior de todos os tons.
Depois escreva o campo harmônico da escala menor em todos os tons.


Sonoridadeviolonistica@gmail.com