terça-feira, 30 de junho de 2009

Aulas de violão particular


Tarciano Albano

Professor de violão para todos os níveis.


Aulas em domicílio


Teoria musical, partituras,

música popular , música instrumental

Contato:(085)8855.0041
email:sonoridadeviolonistica@gmail.com


sábado, 20 de junho de 2009

Escalas do Modo Grego

Modos GregosNa Grécia antiga, as diversas organizações sonoras (ou formas de organizar os sons) diferiam de região para região, consoante as tradições culturais e estéticas de cada uma delas. Assim, cada uma das regiões da antiga Grécia deu origem a um modo (organização dos sons naturais) muito próprio, e que adaptou a denominação de cada região respectiva. Desta forma, aparece-nos o modo dórico (Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o modo lídio (da Lídia), o modo jónio (da região da Jónia) e o modo eólio (da Eólia). Também aparece um outro — que é uma mistura — denominado modo mixolídio.HistóriaHistoricamente, os modos eram usados especialmente na música litúrgica da Idade Média, sendo que poderiamos também classifica-los como modos "litúrgicos" ou "eclesiásticos". Existem históriadores que preferem ainda nomeá-los como "modos gregorianos", por terem sido organizados, também, pelo papa Gregório I, quando este se preocupou em organizar a música na liturgia de sua época. No final da Idade Média a grande maioria dos músicos foi dando notória preferencia aos modos jónio e eólio que posteriormente ficaram populares como Escala maior e Escala menor. Os demais modos ficaram restritos a poucos casos, mas ainda são observados em diversos estilos musicais. O sétimo modo, o lócrio foi criado pelos teóricos da música para completar o ciclo, mas é de rarissima utilização e pouca aplicabilidade prática.FundamentaçãoOs modos baseiam-se atualmente na escala temperada ocidental, mas inicialmente eram as únicas possibilidades para a execução de determinados sons. Desde a antiga Grécia os modos já se utilizavam caracterizando a espécie de música que seria executada. Os modos, bem definidos então, eram aplicáveis de acordo com a situação, por exemplo: se a música remetia ao culto de um determinado deus deveria ser em determinado modo, e assim para cada evento que envolvesse música. Com o temperamento da escala e a estipulação de uma afinação padrão, os modos perderam gradativamente sua importância visto que a escala cromática englobava a todos e harmonicamente foi possível classifica-los dentro dos conceitos "maior e menor". O uso de frequências determinadas possibilitou o desenvolvimento das melodias na música juntamente com a harmonia e, com isto, na atualidade, os modos facilitam a compreensão do campo harmónico e sua caracterização, mas não possuem mais funções individuais. O fato de não mais estabelecermos diferença entre bemol e sustenido na escala cromática veio a restringir ainda mais o emprego de modos na música, senão como elemento teórico.Os modosNada mais são que uma série de sons melódicos pré-definida. Ao todo são 7, mais 7 variações destes.CompreendendoPartimos da escala padrão diatónica (a que se forma pelas notas sem acidentes) dó - ré - mí - fá - sol - lá - sí, e sobre cada uma destas notas criamos uma nova escala diatónica. Quando fazemos isto, a relação dos tons é alterada, consequentemente todo o campo harmónico tambem muda visto que, ao estabelecer uma nota como a inicial, estabelecemos a tónica da nova escala. Para ser mais claro, na escala musical temos funções que classificamos como graus para cada uma das notas, de acordo com sua posição acerca da primeira. Portanto, (nota por nota) sendo os graus: tónica, super-tónica, mediante, sub-dominante, dominante, super-dominante e sensivel (para, por exemplo: dó - ré - mí - fá - sol - lá e sí), o que mudamos no sistema modal é esta função de cada uma, criando uma nova relação entre os graus e notas. Tudo isso deve-se unicamente por estabelecermos uma nova tônica mantendo os intervalos.Como sãoDa escala diatónica: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, extraimos a relação intervalar de tons (T) e semitons (st) seguinte: T - T - st - T - T - T - st. Sempre que existir esta relação intervalar, teremos o modo jónio ou escala maior (no caso, de dó). Se firmarmos como tónica o ré, usando a mesma escala diatónica, teremos: ré, mí, fá, sol, lá, sí, dó: T - st - T - T - T - st - T. Sempre que esta relação existir, teremos o modo dórico, e assim por diante:Modos• T - T - st - T - T - T - st: Jónio • T - st - T - T - T - st - T: Dórico • st - T - T - T - st - T -T: Frígio • T - T - T - st - T - T - st: Lídio • T - T - st - T - T - st - T: Mixolidio • T - st - T - T - st - T - T: Eólio • st - T - T - st - T - T - T: Lócrio [editar] Exemplos:• dó - ré - mí - fá - sol - lá - sí: Jónio • ré - mí - fá - sol - lá - sí - dó: Dórico • mí - fá - sol - lá - sí - dó - ré: Frígio • fá - sol - lá - sí - dó - ré - mí: Lídio • sol - lá - sí - dó - ré - mí - fá: Mixolidio • lá - sí - dó - ré - mí - fá - sol: Eólio • sí - dó - ré - mí - fá - sol - lá: Lócrio [editar] Entendendo melhorPara sabermos utilizar tais sistemas na prática, devemos ter em mente que a escala musical actual é cromática, portanto, podemos estabelecer uma tonalidade e sobre esta (sem mover a nota da tónica) estabelecer cada uma das funções de um modo.[editar] ExemploPartindo sempre da nota dó:• Jónico: dó - ré - mí - fá - sol - lá - sí • Dórico: dó - ré - míb - fá - sol - lá - síb • Frígio: dó - réb - míb - fá - sol - láb - síb • Lídio: dó - ré - mí - fá# - sol - lá - sí • Mixolídio: dó - ré - mí - fá - sol - lá - síb • Eólio: dó - ré - míb - fá - sol - láb - síb • Lócrio: dó - réb - míb - fá - solb - láb - síb Isso cria, para cada modo, um novo campo harmónico, uma tónica em escalas diferentes.Classificação atualAtualmente, classificamos os modos como maiores e menores, de acordo com o primeiro acorde que formarão em seu campo harmonico.Modos maiores• Jônio • Lídio • Mixolidio Modos Menores• Dórico • Frígio • Eólio • Lócrio (este podendo ser também classificado como diminuto) AplicabilidadePara aplicarmos os modos praticamente, devemos ter conhecimento sobre harmonia para compreender os encadeamentos harmonicos que cada escala modal propõe. Na realidade, é muito simples: se, por exemplo, tocamos uma música na tonalidade de dó maior, cuja tônica (estabelecemos) é o sol, estamos trabalhando com o modo "sol mixolidio" (muito usado em músicas nordestinas). Se, harmonicamente, em uma música cujo tom está em dó maior, surge um acorde de ré maior, estamos no modo "dó lídio". Conhecer os modos facilita a interpretação e composição musical, desde que tenhamos bem óbvia a questão da harmonia.Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Modos_gregos

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Tipos de encordoamentos


Uma das dúvidas mais freqüentes entre os violonistas,segundo e-mail recebido, é sobre qual tipo de encordoamento usar. As mais pesadas são as melhores? As leves têm menos sonoridade? Devemos tocar com a ação das cordas mais alta para conseguirmos volume maior? As respostas a estas perguntas são menos objetivas do que se espera.?
Sempre existe a falsa idéia de que há uma melhor medida ou marca de cordas e que, para todas as pessoas, elas devem funcionar da mesma maneira. Na verdade, a escolha correta do encordoamento tem de levar em conta uma série de fatores como o tipo de música que se pretende tocar, a sonoridade que se quer atingir, qual o violão que está sendo usado, além de uma minuciosa observação do próprio comportamento muscular.
Há, no entanto, fatores que nos ajudam a determinar uma escolha. Cordas pesadas tendem a vibrar menos, portanto aceitam mais impacto proporcionando volume maior. Já as leves necessitam de pouca energia, o que deve favorecer a interpretação.
O problema é que existem violões mais tensos. Neles, as cordas mais leves têm o comportamento parecido com as pesadas. Proporcionalmente, há instrumentos com menos tensão que podem exigir encordoamento muito mais dens. Em resumo: tudo é relativo.
O que se pode observar é que, apesar de tantas variantes, a grande maioria busca um som alto e frme, ? sem perceber que talvez busca por este objetivo não dependa apenas do encordoamento ou das características do instrumento e de sua regulagem. A maneira de executar pode contribuir muito.
O ideal é não sofrer na hora de tocar, ou seja, sem esforço execisso e a obrigação de vencer a tensão das cordas ou da mecânica do violão, favorecendo ? assim a liberdade de movimentos e a interpretação.
É muito comum o jovem violonista priorizar o volume em detrimento do timbre, o que o leva a buscar violões mais tensos, com ação mais alta e encordoamentos mais pesados. Mas é bom lembrar que tal escolha pode acarretar problemas relacionados ? fadiga muscular e, até mesmo, lesões por esforço execessivo L.E.R LER
Uma boa base técnica ajuda muito na confecção da receita pessoal. O ângulo é um importante recurso.
Quando a mão direita está colocada corretamente, o ataque ocorre de tal forma que a corda vibra paralelamente ? escala, diminuindo muito o risco do trastejamento e aumentando os limites da dinâmica, sem sobrecarga da mão esquerda.
Com o violão regulado, a tensão adequada do encordoamento, a técnica em dia e os objetivos artísticos definidos, ? podemos então escolher a marca. ? E qual é a melhor? Lenvado-se em conta que violões distintos respondem de forma diferente a um mesmo encordoamento, o que torna a escolha mais difícil, exigindo uma minuciosa comparação, posso dizer com toda certeza do mundo: no fundo é uma questão de gosto!



Uma das dúvidas mais freqüentes entre os violonistas,segundo e-mail recebeido, é sobre qual tipo de encordoamento usar. As mais pesadas são as melhores? As leves têm menos sonoridade? Devemos tocar com a ação das cordas mais alta para conseguirmos volume maior? As respostas a estas perguntas são menos objetivas do que se espera.?
Sempre existe a falsa idéia de que há uma melhor medida ou marca de cordas e que, para todas as pessoas, elas devem funcionar da mesma maneira. Na verdade, a escolha correta do encordoamento tem de levar em conta uma série de fatores como o tipo de música que se pretende tocar, a sonoridade que se quer atingir, qual o violão que está sendo usado, além de uma minuciosa observação do próprio comportamento muscular.
Há, no entanto, fatores que nos ajudam a determinar uma escolha. Cordas pesadas tendem a vibrar menos, portanto aceitam mais impacto proporcionando volume maior. Já as leves necessitam de pouca energia, o que deve favorecer a interpretação.
O problema é que existem violões mais tensos. Neles, as cordas mais leves têm o comportamento parecido com as pesadas. Proporcionalmente, há instrumentos com menos tensão que podem exigir encordoamento muito mais dens. Em resumo: tudo é relativo.
O que se pode observar é que, apesar de tantas variantes, a grande maioria busca um som alto e frme, ? sem perceber que talvez busca por este objetivo não dependa apenas do encordoamento ou das características do instrumento e de sua regulagem. A maneira de executar pode contribuir muito.
O ideal é não sofrer na hora de tocar, ou seja, sem esforço execisso e a obrigação de vencer a tensão das cordas ou da mecânica do violão, favorecendo ? assim a liberdade de movimentos e a interpretação.
É muito comum o jovem violonista priorizar o volume em detrimento do timbre, o que o leva a buscar violões mais tensos, com ação mais alta e encordoamentos mais pesados. Mas é bom lembrar que tal escolha pode acarretar problemas relacionados ? fadiga muscular e, até mesmo, lesões por esforço execessivo L.E.R LER
Uma boa base técnica ajuda muito na confecção da receita pessoal. O ângulo é um importante recurso.
Quando a mão direita está colocada corretamente, o ataque ocorre de tal forma que a corda vibra paralelamente ? escala, diminuindo muito o risco do trastejamento e aumentando os limites da dinâmica, sem sobrecarga da mão esquerda.
Com o violão regulado, a tensão adequada do encordoamento, a técnica em dia e os objetivos artísticos definidos, ? podemos então escolher a marca. ? E qual é a melhor? Lenvado-se em conta que violões distintos respondem de forma diferente a um mesmo encordoamento, o que torna a escolha mais difícil, exigindo uma minuciosa comparação, posso dizer com toda certeza do mundo: no fundo é uma questão de gosto!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

História do violão(nova versão)


Sem sombra de dúvidas uma longa história que começou a ser descoberta há quase dois mil anos antes de cristo. Na antiga Babilônia arqueologistas encontraram placas de barro com figuras seminuas tocando instrumentos musicais, muitos deles similares ao violão atual (1900-1800 a.C). Um exame mais detalhado nos mostra que há diferenças significativas no corpo e no braço.
O fundo é chato, portanto sem relação com o alaúde, de fundo côncavo. As cordas são pulsadas pela mão direita, mas o número de cordas não é preciso mas em algumas placas pelo menos duas cordas são visíveis. Indícios de instrumentos similares ao violão foram encontrados em cidades como Assíria, Susa e Luristan.
EGITO: O único instrumento de cordas pulsadas era a HARPA de formato côncavo que depois foi acrescentada de um braço com trastes cuidadosamente marcados e cordas feitas de tripa animal. Pouco tempo depois estas características se combinariam e evoluíram para um instrumento ainda mais próximo do violão.
ROMA: Instrumento totalmente de madeira surge (30 a.C-400 d.C) . O tampo que antes era de couro cru (semelhante ao banjo) agora é de madeira e possui cinco buracos. É importante frisar que nas catacumbas egípcias foram encontradas instrumentos com leves curvas características do violão.
O primeiro instrumento de cordas europeu, de origem medieval data de 300 anos depois de cristo, e possuía um corpo arredondado que se interligava com um braço de comprimento considerável. Este tipo de instrumento foi utilizado por muitos anos e foi o antepassado provavelmente da teorba.
Há também a descrição de outro instrumento datado da Dinastia Carolingian que pode ser de origem tanto alemã como francesa.Este instrumento possuía formato retangular e seu corpo era equivalente ao seu braço.
Em ilustrações pode se observar que na “mão ” do instrumento ( de formato arredondado) se encontravam de quatro e as vezes cinco tarraxas de afinação, com um número de cordas equivalente. Este instrumento manteve seu formato e suas definições até o século quatorze.
Paralelamente á este instrumento, outro começou a se desenvolver. Possuía leves curvas nas laterais do corpo tornando-o mais anatômico e confortável. Descrições deste instrumento foram encontradas em catedrais inglesas, espanholas e francesas datadas do fim do século quatorze. Surgia então a guitarra.
É importante frisar que haviam distinções, como a guitarra Latina e a guitarra Morisca. A guitarra Morisca , como o nome indica, tinha origem Moura, devido a colonização da Espanha e da África do Norte.
Este instrumento possuía um corpo oval e o tampo possuía vários furos ornamentados chamados de Rosetas. Era totalmente remanescente do Alaúde, e dentro deste conceito uma série de outros modelos, com diferentes números de cordas também existiam .
Já a guitarra Latina , tinha as curvas nas laterais do corpo que marcariam o desenho já quase definitivo do instrumento. A guitarra latina ( assim como a Morisca ) gozavam de grande popularidade e gosto na Europa Medieval.
Essa popularidade se devia principalmente a presença dos “Trovadores”, músicos de natureza nômade que com suas performances e constantes viagens enriqueceram a cultura européia e impulsionaram a popularidade e reconhecimento do instrumento.
Até a Idade Média as informações sobre a guitarra eram obtidas de maneira indireta na sua maioria, através de afrescos, pinturas e pequenas anotações da época. A partir do período Barroco, as informações sobre instrumentos em geral e sobre música são muito mais claras e precisas.
Embora não seja bem definida, pois existem segundo musicólogos várias teorias para o sua criação, odiernamente apresentam-se duas, citadas por Emílio Pujol na sua conferência de nome “La guitarra y su História” que ocorreu em Paris no dia 9 de Novembro de 1928, onde resolveu que:
A primeira hipótese é de que o Violão seria derivado da chamada “Khetara grega”, que com o domínio do Império Romano, passou a se chamar “Cítara Romana”, era também denominada de “Fidícula”.
Teria chegado á península Ibérica por volta do século I d.C. com os romanos; este instrumento se assemelhava á “Lira” e, posteriormente foram acontecendo as seguintes transformações: os seus braços dispostos da forma da lira foram se unindo, formando uma caixa de ressonância, a qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram feitas divisões transversais (trastes) para que se pudesse obter de uma mesma corda a ser tocado na posição horizontal, com o que ficam estabelecidas as principais características do Violão.
A segunda hipótese é de que o Violão seria derivado do antigo “Alaúde Árabe” que foi levado para a península Ibérica através das invasões muçulmanas, sob o comando de Tariz.
Os mouros islamizados do Maghreb penetraram na Espanha cerca de ( 711 ) e conseguiram vencer o rei visigodo Rodrigo, na batalha de Guadalete. A conquista da península ( 711-718 ), formou um emirado subordinado ao califado de Bagdá.
O Alaúde Árabe que penetrou na península na época das invasões, foi um instrumento que se adaptou perfeitamente á s atividades culturais da época e, em pouco tempo, fazia parte das atividades da côrte. Acreditava-se que desde o século VIII tanto o instrumento de origem grega como o Alaúde Árabe viveram mutuamente na Espanha.
Isso pode-se comprovar pelas descrições feitas no século XIII, por Afonso, o sábio, rei de Castela e Leão ( 1221-1284 ), que era um trovador e escreveu célebres cantigas através das ilustrações descritas nas cantigas de Santa Maria, que se pode pela primeira vez comprovar que no século XIII existiram dois instrumentos distintos convivendo juntos.
O primeiro era chamado de “Guitarra Moura” e era derivado do Alaúde Árabe. Este instrumento possuía três pares de cordas e era tocado com um plectro (espécie de palheta ); possuía um som ruidoso. O outro era chamado de “Guitarra Latina”, derivado da Khetara Grega.
Ele tinha o formato de oito com incrustações laterais, o fundo era plano e possuía quatro pares de cordas. Era tocado com os dedos e seu som era suave, sendo que o primeiro estava nas mãos de um instrumentista árabe e o segundo, de um instrumentista romano.
Isso mostra claramente as origens bem distintas dos instrumentos, uma árabe e a outra grega; que coexistiram nessa época na Espanha. Observa-se, portanto, como a origem e a evolução do Violão estiveram intimamente ligadas á Espanha e a sua história.
Como este instrumento passou a chamar-se “Violão”? Em outros países de língua não portuguesa o nome do Violão é guitarra, como pode se ver em inglês (Guitar), francês (Guitare), alemão (Gitarre), italiano (Chitarra), espanhol (Guitarra).
Aqui no Brasil especificamente quando se fala em guitarra quer se denominar o instrumento elétrico chamado Guitarra Elétrica. Isso ocorre porque os portugueses possuem um instrumento que se assemelha muito ao Violão e que seria atualmente equivalente á nossa “Viola Caipira”.
A Viola portuguesa possui as mesmas formas e características do Violão, sendo apenas pouco menor, portanto, quando os portugueses se depararam com a guitarra (Espanhol), que era igual a sua viola sendo apenas maior, colocaram o nome do instrumento no aumentativo, ou seja, Viola para Violão.

Referências Bibliográficas: A Evolução do Violão na História da Múscica / autor : Eduardo Fleury Nogueira / 1991 / São Paulo. História do Violão / autor: Norton Dudeque / 1958 / Curitiba.

terça-feira, 16 de junho de 2009

A origem do violão

As origens do violão não são claras, pois existem diversas hipóteses. As teorias
mais aceitas entre os violonistas atualmente são duas:

1ª hipótese - o violão seria derivado do antigo alaúde árabe que foi levado para a
península Ibérica através das invasões muçulmanas, sob o comando de Tariz. Os
mouros islamizados do Maghreb penetraram na Espanha e conseguiram vencer o rei
visigodo Rodrigo, na Batalha de Guadalete. A conquista da península se deu em c.
711-718, sendo formado um emirado subordinado ao califado de Bagdá. O alaúde árabe
que penetrou na península na época das invasões, foi uma instrumento que se adaptou
perfeitamente às atividades da corte.

2ª hipótese - Ao mesmo tempo, o violão seria derivado da chamada “Khetara grega”,
que com o domínio do Império Romano passou a se chamar “Cítara romana”, era também
denominada de “Fidícula”. Teria chegado à Península Ibérica por volta do século I
d.C. com os romanos. Este instrumento se assemelhava à “lira” e, posteriormente foram
acontecendo as seguintes transformações: os seus braços dispostos da forma de
lira foram se unindo, formando uma caixa de ressonância, a qual foi acrescentando
um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram feitas divisões
transversais (trastes) para que se pudesse obter de uma mesma corda várias
notas. E, por fim, esse instrumento começou a ser tocado na posição horizontal, com o
que ficam estabelecidas as principais características do violão.

A música própria da nações conquistadoras exerceu decisiva influência nos países
invadidos, tanto pelas qualidades intrínsecas como pela diuturnidade de sua
implantação.

Assim foi primordial a herança da música árabe na Espanha apesar da influência
greco-romana. Ao contrário de outros países da Europa, não obstante uma influência
árabe, é a música grega-oriental que predominou.

Do choque destas tendências brotou a música européia, cantada e tocada por
trovadores e menestréis na Idade Média.

Os primeiros menestréis cantavam sua melodias sobre um fundo mais ou menos
simples, executado em sua viola ou em seu alaúde, e foram os principais
propagadores da música profana.

Acredita-se que desde o século VIII tanto o instrumento de origem grega como o
alaúde árabe viveram mutuamente na Espanha. Isso pode-se comprovar pelas
descrições feitas no século XIII, por Afonso, o sábio, rei de Castela e Leão
(1221-1284), que era um trovador e escreveu célebres cantigas através das
ilustrações descritas nas cantigas de Santa Maria, que se pode pela primeira vez
comprovar que no século XIII existiam dois instrumentos distintos convivendo
juntos. O primeiro era chamado de “guitarra moura” e era derivado do alaúde
árabe. Este instrumento possuía o formato oval, desenhos e incrustações árabes;
possuía três pares de cordas e era tocado com um plectro (palheta); possuía um
som ruidoso. O outro era chamado de “guitarra latina” derivado da Khetara grega.
Ele tinha o formato de 8 com incrustações laterais, o fundo era plano e possuía
quatro pares de cordas. Era tocado com os dedos e seu som era suave, sendo que o
primeiro estava nas mãos de um instrumentista árabe e o segundo, de um
instrumentista com aparência romana. Isso mostra claramente as origens bem
distintas dos instrumentos, uma árabe e outra grega, que coexistiram nessa época
na Espanha. Observa-se, portanto, como a origem e a evolução do violão estiveram
intimamente ligadas à Espanha e a sua história.

Até o século XVI, a Espanha esteve isolada do resto da Europa devido à ocupação
pelos mouros (desde 711 D.C.), que só terminou com a sua expulsão em 1492. Com a
união das coroas dos países Baixos e da Espanha com Carlos V, proporcionou-se o
intercâmbio entre músicos espanhóis e flamengos. E, a partir de 1500 encontramos
uma escola de compositores espanhóis que baseavam suas obras nas idéias dos
holandeses.

Outra característica que marcou este período foi a ascensão da música
instrumental. Somente a partir desta época os compositores se interessaram
seriamente em escrever música instrumental, apesar de uma música poder ser
tocada por várias formações instrumentais diferenciadas. Os instrumentos mais
comuns eram o alaúde, a vihuela, a guitarra, as violas, a flauta doce e os
vários instrumentos de teclado.

As referências bibliográficas deste texto podem ser encontradas no trabalho
completo disponível em nossa página "Empório",
"O Violão Paulistano na Década de 30" de Cláudio Sant´Ana.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sonoridade violonistica

Sonoridade violonistica é um blog para apaixonados por música instrumental tocadas no violão onde discutiremos sobre obras,partituras e teoria musical.Essa comunidade é para quem aprecia ,ou toca o violão de forma profissional, ou amadora.Alunos , professores,músicos ou seja amantes do instrumento. Seja o violão de cordas de nylon,aço;6 cordas ,7 cordas;erudito , popular; acústico ,eletro- acústico etc. Tem como objetivo de trocar informações sobre o instrumento proporcionando a evolução de todos !!!!!!Informações sobre métodos de estudo;possibilidades sonoras;tipos de afinações;técnicas,sites interessantes;vídeo clip; aulas;cursos;escolas; uso de equipamentos eletrônicos; luthearia ;assuntos sugeridos pelos participantes etc.

domingo, 14 de junho de 2009


Quem sou.
Francisco Tarciano Albano Leite, nasci em 12 de junho de 1978, sou casado com Rosa há 03(três) anos, Cearense,resido em Fortaleza e sou músico desde os nove anos de idade. Apaixonado por jazz, bossa e blues. Meu primeiro instrumento foi a clarineta na banda do SESI( Barra do Ceará), com o maetro Márcio Mendonça.

Oriundo de uma família de músicos tive sempre a minha disposição apresentações de bandas de fanfarra,blues e bossa em minha casa. Possuo uma atuação marcante na música religosa católica das comunidades simples de espiritualidade  carismática.

Tenho como objetivo divulgar e promover o violão,captar recursos para viabilizar um projeto de música nas comunidades, difundir a música instrumental;

Participo em minha comunidade, da edição do Jornal Vila Notícia, onde são abordados assuntos inerentes às necessidades do nosso Bairro.

Constam do meu repertório minhas músicas favoridas: Garota de Ipanema, Corcovado, Eu sei que vou te amar, Michelli(Beatles).

Atualmente leciono aulas de violão e teclado para todos os níveis .

Contatos para show: (0xx) 85 8855-0041

sonoridadeviolonisitca@gmail.com

sábado, 13 de junho de 2009

Selinho do Blog


Link Me